DIA 3 | EPISÓDIO DE TERROR

11:03


Mais um dia mais uma aventura. Acordamos e levamos rapidamente as malas para o carro. Fomos de carro até ao Herbstreet onde tomamos um brunch. (Mais tarde farei um post só dedicado a recomendações de restaurantes.) 

Depois deste mega pequeno almoço fomos de carro até Kilkenny. A viagem durou cerca de duas horas e correu muito bem. Só ao fim de uma hora é que percebemos que a faixa da direita era a mais rápida! Estou a brincar! Mas o trânsito lá é muito calmo. Ninguém apita. Ninguém anda a 120km/h. Ainda estamos a espera de multas. Estou a brincar, outra vez!






Fizemos uma paragem pelo meio do caminho para visitar as Dunmore caves. Fomos muito bem recebidas por um simpático cãozinho que nos acompanhou da porta ao balcão. Antes de visitarmos as caves vimos um pequeno vídeo sobre elas e o cãozinho, do qual não me lembro o nome, sentou-se ao nosso lado no banco e tudo! As caves são lindas e o local envolvente mais lindo ainda! Não é um local apinhado de turistas, devido à sua localização, o que torna o local ainda mais encantador de tão reservado que é. Dentro das caves esta um senhor muito simpático a quem podem pedir mais informações. Peçam para ver o morcego à saída que eles mostram. Já não me recordo bem da história desse morcego mas ele é bem pequenino. Está morto! Mas não é nojento.


Assim que chegamos a Kilkenny fomos visitar o castelo e digo-vos que eu AMEI aquela visita! AMEI mesmo. O castelo é lindo, o jardim do castelo é enorme e o guia explicava tudo muito bem. Só tive pena de não poder ter estado lá mais tempo. Fecha tudo muito cedo na Irlanda como já vos disse e não tivemos oportunidade de passear pelo jardim. É que nem a relva pisei senhores! Lá fugi do segurança e obrigeui-a a tirar umas fotografias com o jardim de fundo. Era o mínimo. E o senhor lá ao fundo, ao portão, à espera.


Depois fomos a pé até à entrada da cidade e estivemos dez minutos a espera de sinal verde para atravessar a passadeira. Depois voltamos para trás porque achamos que era melhor ir de carro. Fomos buscar o carro e pensamos que era melhor ter ido a pé. "Jesus H. Roosevelt Christ!" O centro de Kilkenny é muito pequenino e as ruas são muito estreitas pelo que era mais interessante ter ido a pé. O castelo nem fica a cinco minutos do centro e aquela que era a nossa próxima visita também ficava no centro. Fomos visitar a famosa Black Abbey! Estacionamos num estacionamento de terra com uns senhores sinistros à porta de uma garagem. Fomos um pouco a pé. História do monumento à parte, estava já a ficar muito escuro, encontramos pássaros mortos no chão junto da Black Abbey, era muito escura e com a escuridão que se estava a por ainda parecia mais. Não se via ali ninguém e o ambiente estava muito sinistro. Fomos para o carro com os tomates no sitio e de peito para fora! Like a real BATWOMEN! E pisgámo-nos dali para fora. A próxima paragem era Kells Priory mas estava tão escuro que ver pedras sem iluminação não foi possível, infelizmente.

A próxima paragem era em Cork! Se acham que melhorou desenganem-se! Fio o pior dia que passamos na Irlanda! A viagem para Cork que deveria demorar cerca de duas horas demorou três. As estradas tinham a largura de uma bicicleta e nós alugamos um carro. E eram de dois sentidos! Tinham ervas nas bermas que dava para ir comendo pelo caminho. Luzes não havia uma! Estava a chover o Oceano Atlântico todo mais o Pacifico. E avançávamos a 25km/h o caminho todo. Lá chegamos a uma auto-estrada e as luzes que tinham eram daquelas no chão que nunca tinha visto na vida e para a nossa sorte deviam ser solares de certeza porque à luz que davam só podia! Ora se só faz sol na Irlanda uma vez por ano, e não tinha sido o caso nesse dia, fomos às escuras na mesma! Postes de electricidade eles não sabem o que é! A paisagem devia ser linda! Mas não vimos nada. Acabou? Não.



Chegamos ao Hotel que ficava no aeroporto de Cork e continuava a chover os oceanos todos porque três horas não chegam para tanta água! A chover, o vento a soprar 150km/h, se não era parecia, num descampado como aquele e estacionamento à chuva longe do Hotel. Para piorar a chuva na cara e o vento a empurrar para um lado e eu a querer ir para o outro eu tinha de levar a minha mala!!! Porque  não sou rica! Mas a minha sorte foi a mala pesar tanto como eu se não tinha ido parar à América ou às Ilhas Faroé, não entendi para que lado estava o vento, desculpem mas não era de todo a minha maior preocupação no momento!

Para melhorar tudo as portas do Hotel eram daquelas giratórias, sabem? Dá imenso jeito numa situação como aquela. A senhora, da qual nem me lembro da cara, esboçou um sorriso mas quando cheguei ao espelho do elevador percebi que era tudo menos simpatia! Ainda ela não se ter desatado a rir às gargalhadas foi uma sorte! Não fogi agradável! Mas valeu a pena pela parte do dia em que havia claridade!!!!!! 

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